Dicas para criar a senha perfeita
Como você gerencia suas senhas na
Internet? Vamos supor que você possua E-mail, Twitter, Facebook, algum site do trabalho ou de estudo, sites com informações de
bancos e alguma outra rede social. Você usa a mesma senha para tudo? Tem
a mesma senha desde sempre? Sua senha tem mistura entre números, letras
maiúsculas e minúsculas? Ela tem algo a ver com a sua vida ou suas
preferências?
Diante de tantas dúvidas sobre o que fazer com todas essas senhas, e tantas ameaças de hackers que podem dar um jeito de acessar informações importantes, preparamos um guia sobre como se proteger da ameaça de roubo das suas senhas.
Para começar, elencamos sete pecados capitais na hora de criar seus códigos de segurança. Quando for montar um password, não faça:
É por essa razão que o especialista Gunther Ollmann, da empresa de computação Damballa, dá dois conselhos: “Evite usar a mesma senha para tudo, porque você fica altamente inseguro: se descobrirem uma senha, descobrem todas. Além disso, evite reciclar senhas antigas, porque às vezes ela fica registrada em cadastros de emails que você deixou de usar, por exemplo”.
Duas virtudes conferem força a uma senha: comprimento e complexidade. Em uma ideia lógica, quanto maior o número de caracteres, mais difícil de descobrirem a palavra. Como explica Josh Shaul, autor de um livro sobre segurança na Internet, “as senhas mais fáceis de descobrir são aquelas com trechos curtos de caracteres de fácil dedução, como ‘12345’, ‘qwerty’ – sequência do teclado -, ou nomes de referência como cidades, sobrenomes e datas”. Evite o uso disso.
Um bom modelo de senha é o seguinte. Pegue uma frase da qual você vá se lembrar, por exemplo, “Que o teu futuro espelhe essa grandeza, terra adorada!” (trecho do hino nacional). Pegue a primeira letra de cada palavra e crie uma palavra nova, ou seja, “qotfeegta”. Para incrementar, ponha algumas letras maiúsculas no meio, e use também a vírgula e o ponto de exclamação, montando “qoTfEEg,ta!”. Basta memorizar por algum tempo, e pronto, cria-se uma senha quase intransponível.
Os especialistas ainda se dividem sobre um ponto da segurança: se você deve anotar suas senhas à mão para não esquecer depois. Antigamente (antes da Internet), quando havia poucas senhas a decorar, isso era altamente desaconselhável, porque só havia senha para coisas realmente perigosas.
Atualmente, seguindo a recomendação de criar senhas diferentes, fica realmente mais difícil ter todas na memória. Há quem recomende anotá-las, como o professor Olmann. “Hoje isso é um procedimento aceitável. Uma senha está muito mais segura escrita em um papel dentro de sua gaveta do que ‘solta’ pela Internet”, explica ele.
Apesar disso, deve-se tomar alguns cuidados quanto a isso. Não se deve deixar o papel à vista de outras pessoas se você estiver em um escritório, por exemplo. Além disso, tome cuidado com computadores públicos, em LanHouses, aeroportos e outros estabelecimentos, para não fazer login e esquecer de sair, ou deixar sua senha registrada. Os mais radicais recomendam que nem se use computadores públicos para este fim.
Existem sites seguros que são armazenadores de senhas. Você entra, se cadastra e pode guardar todas suas senhas (fortíssimas e difíceis de decorar) lá dentro. Assim, vai precisar se lembrar de uma única senha: a do site armazenador de senhas.
A recomendação do site da Live Science, portanto, é a seguinte: faça um favor a si mesmo na próxima vez em que tiver um tempo livre. Abra todos os sites para o qual você tem senhas, torne-as mais fortes e as deixe diferentes umas das outras. Acredite, é uma grande salvaguarda para o futuro. [Live Science]
Diante de tantas dúvidas sobre o que fazer com todas essas senhas, e tantas ameaças de hackers que podem dar um jeito de acessar informações importantes, preparamos um guia sobre como se proteger da ameaça de roubo das suas senhas.
Para começar, elencamos sete pecados capitais na hora de criar seus códigos de segurança. Quando for montar um password, não faça:
- Não crie senhas com menos de oito caracteres. Este é o mínimo aceitável, e alguns especialistas acreditam que deve ter no mínimo 12 ou até 14.
- Não padronize os caracteres. O ideal é haver variação entre letras minúsculas (abc), maiúsculas (ABC), numerais (123) e símbolos adicionais (!@#$%^&*). Quanto mais variação, mais segurança.
- Não coloque o caractere “especial” por primeiro ou último. Por exemplo, se houver só numerais e mais um ponto de exclamação, este deve ficar no meio (algo como “abc!cba”, e não “abccba!”)
- Não procure nomes ou palavras comuns do dicionário para montar a senha. Hackers e softwares conseguem fazer uma varredura em todo o vocabulário em questão de minutos.
- Não inclua partes do seu nome ou de seu email, nem nada que remeta a isso.
- Não escolha senhas simples para sites de informações mais periculosas, como sites de bancos.
- Não use características suas que as pessoas conheçam. Seu time de futebol, seu apelido, sua data de nascimento, são todas senhas contra-indicadas. A ordem é fugir de suas descrições notáveis.
É por essa razão que o especialista Gunther Ollmann, da empresa de computação Damballa, dá dois conselhos: “Evite usar a mesma senha para tudo, porque você fica altamente inseguro: se descobrirem uma senha, descobrem todas. Além disso, evite reciclar senhas antigas, porque às vezes ela fica registrada em cadastros de emails que você deixou de usar, por exemplo”.
Duas virtudes conferem força a uma senha: comprimento e complexidade. Em uma ideia lógica, quanto maior o número de caracteres, mais difícil de descobrirem a palavra. Como explica Josh Shaul, autor de um livro sobre segurança na Internet, “as senhas mais fáceis de descobrir são aquelas com trechos curtos de caracteres de fácil dedução, como ‘12345’, ‘qwerty’ – sequência do teclado -, ou nomes de referência como cidades, sobrenomes e datas”. Evite o uso disso.
Um bom modelo de senha é o seguinte. Pegue uma frase da qual você vá se lembrar, por exemplo, “Que o teu futuro espelhe essa grandeza, terra adorada!” (trecho do hino nacional). Pegue a primeira letra de cada palavra e crie uma palavra nova, ou seja, “qotfeegta”. Para incrementar, ponha algumas letras maiúsculas no meio, e use também a vírgula e o ponto de exclamação, montando “qoTfEEg,ta!”. Basta memorizar por algum tempo, e pronto, cria-se uma senha quase intransponível.
Os especialistas ainda se dividem sobre um ponto da segurança: se você deve anotar suas senhas à mão para não esquecer depois. Antigamente (antes da Internet), quando havia poucas senhas a decorar, isso era altamente desaconselhável, porque só havia senha para coisas realmente perigosas.
Atualmente, seguindo a recomendação de criar senhas diferentes, fica realmente mais difícil ter todas na memória. Há quem recomende anotá-las, como o professor Olmann. “Hoje isso é um procedimento aceitável. Uma senha está muito mais segura escrita em um papel dentro de sua gaveta do que ‘solta’ pela Internet”, explica ele.
Apesar disso, deve-se tomar alguns cuidados quanto a isso. Não se deve deixar o papel à vista de outras pessoas se você estiver em um escritório, por exemplo. Além disso, tome cuidado com computadores públicos, em LanHouses, aeroportos e outros estabelecimentos, para não fazer login e esquecer de sair, ou deixar sua senha registrada. Os mais radicais recomendam que nem se use computadores públicos para este fim.
Existem sites seguros que são armazenadores de senhas. Você entra, se cadastra e pode guardar todas suas senhas (fortíssimas e difíceis de decorar) lá dentro. Assim, vai precisar se lembrar de uma única senha: a do site armazenador de senhas.
A recomendação do site da Live Science, portanto, é a seguinte: faça um favor a si mesmo na próxima vez em que tiver um tempo livre. Abra todos os sites para o qual você tem senhas, torne-as mais fortes e as deixe diferentes umas das outras. Acredite, é uma grande salvaguarda para o futuro. [Live Science]